Um Porquinho Chamado Babe

Um Porquinho Chamado Babe
Formatos Disponíveis Um Porquinho Chamado Babe Verificado com segurança : 04/12/2025 Ver HD Baixar HD
Um Porquinho Chamado Babe

Um Porquinho Chamado Babe 1995

Um Porquinho Chamado Babe 1995 Um porquinho vai longe.

visão global: Babe é um porquinho excêntrico. Ele vive na fazenda do Sr. Hoggett, um lugar belo e perfeito, achando que é um... Cachorro! Ele consegue convencer a todos, até a seu próprio dono, que o inscreve no Campeonato Nacional de Cães Pastores, onde o pequeno suíno irá aprontar muitas confusões.

Ver Reboque Lançamento: Tempo de execução: 91 minutos Qualidade: HD IMDb: 6.24 / 10 por 2,939 Comercial Popularidade: 5 Despesas: $30,000,000 receita: $254,100,000 Língua: English

Comente

  • Filipe Manuel Neto 2023, Mar 14

    **Absolutamente maravilhoso, e adequado para toda a família.** Normalmente, as pessoas encaram este filme como apenas mais um filme para crianças. Não é essa a minha opinião. É verdade que é um filme de fantasia, com animais que falam e que têm posturas e comportamentos humanos. No entanto, foi construído e desenvolvido de um modo que acaba por conseguir agradar bastante a adultos também. Perfeito para ser visto com toda a família, é uma presença assídua nas televisões, especialmente durante o Natal. O roteiro não podia ser mais delicioso: Babe é um porquinho bebé que, no seu dia de sorte, foi levado do matadouro onde fatalmente iria morrer (como aconteceu aos seus pais e irmãos). O porquinho acaba nas mãos do dono de uma quinta de ovelhas que pensava em engordá-lo com intuito de o matar. Contudo, e através de uma série de engraçadas peripécias, o porquinho acaba por revelar um talento especial para ajudar a pastorear as ovelhas, o que vai colocar na berlinda a posição natural dos animais e a reputação dos cães-pastores. Através desta história, o filme aborda, com humor e com sentimento, questões sérias como, por exemplo, o sentido da vida, a morte, o lugar de cada um no mundo, a maldade, a recompensa e o castigo. Fazer este filme como uma animação, tradicional ou computorizada, teria sido fácil. Contudo, a produção fez o filme com animais verdadeiros e usou a tecnologia para aperfeiçoar o material e limar arestas. Na época, o filme recebeu algumas críticas duras por fazer insinuações fortes sobre o consumo de carne (afinal, não estamos habituados a ver o nosso almoço falar com os outros animais acerca da nobreza do fim alimentar para o qual foi criado), e a verdade é que parece que houve realmente pessoas a deixar de consumir carne por causa disto. Se os animais são os grandes protagonistas deste filme, onde é que entram os humanos? Não é o protagonismo, creio eu, que altera muito as coisas. O principal papel humano deste filme vai para James Cromwell, um actor extremamente competente e talentoso que não teve qualquer dificuldade com a sua personagem, o dono da quinta onde Babe vai viver, e que compreende o quão especial é o seu porquinho. E apesar de falar pouco, a forma como o actor comunica com o corpo e o rosto é excelente. Magda Szubanski também faz um bom trabalho, e é interessante ver a forma como envelheceram a actriz para ela conseguir interpretar a personagem, que é de uma mulher bastante mais velha do que a actriz. Tecnicamente, o filme é primoroso e atinge algumas proezas dignas de menção. Para começar, é extraordinária a quantidade de animais, treinadores e tratadores que se usaram no filme. Só o esforço de logística deve ter sido enorme, de modo a garantir não só a continuidade (não podiam ser animais todos diferentes) mas a higiene e a saúde dos bichos. O departamento de maquilhagem, com o seu trabalho, não só envelheceu Szubanski como humanizou alguns dos animais, o que não é tarefa desprezível. O filme tem excelentes cenários e adereços, recriando bem a imaginação infantil e o bucolismo idílico da vida rural, bem diferente da vida de trabalho duro no campo. Mas o que mais nos encanta e surpreende é a extraordinária cinematografia, com cores vibrantes, alto contraste e radiosa beleza. Apesar de eu não ser particularmente fã dos ratinhos, eles cumprem o seu propósito. Quanto à banda sonora, assenta solidamente em peças do repertório clássico como a valsa “O Danúbio Azul”, de Johann Strauss II, “Cantique de Jean Racine” do Requiem de Gabriel Fauré e, particularmente, a adaptação dos acordes mais famosos do último movimento da Sinfonia n.º 3 Op. 78 para Órgão de Tubos e Orquestra de Camille Saint-Saenz. É uma peça que parece escolhida ao acaso, mas que talvez se explique por o compositor ser, também, autor da famosa obra “O Carnaval dos Animais”, que bem podia estar aqui.

Mandar

Semelhante Filmes

Recomendação Filmes